sexta-feira, 10 de julho de 2009 às 11:59
Demoro muito nas postagens, mesmo prometendo ser toda semana, mas enfim...Aqui estou!
E como demoro muito, vou aproveitar esse tempinho livre q estou tendo (Sacoooo... trabalhar dps do feriado) pra escrever tudo q quero.

1º: Deletei o ex do orkut, não aceito ficar com dúvidas quando se refere a ele e na boa, passado é passado.
2º: Estou cansada mentalmente, mas ainda vejo uma luz no fim do túnel.

Agora, chega de enrolação.

Como falado:

As Virgens Suicidas

O filme de Sofia Coppola conta a história de 5 irmãs que vivem em uma casa terrivelmente regrada.
Logo no início, a irmã menor comete suicídio na sua festinha de aniversário e isso me abalou um pouco, momentos antes todos estavam conversando e apresentando um menino desengonçado a aniversariante. Tinha meio que uma tiração de sarro sabe? Ela não estava feliz, era nítido, mas as irmãs estavam ocupadas paquerando ou sendo reprimidas para perceberem. Essas meninas eram conhecidas na vizinhança e quando a menina se matou (se jogou da janela e morreu espetada na cerca), o diário dela caiu nas mãos de um grupo de meninos que passavam o tempo a analisar a vida dessas garotas. A mãe não deixava as meninas fazerem quase nada, e quando deixava as meninas, ou uma delas, pisavam na bola. No final, elas se suicidam no mesmo dia e esses meninos foram os primeiro a verem, afinal, as meninas chamaram eles e apenas uma atendeu a porta e depois saiu e se matou.

Pra sabem mais do filme:
Wikipedia Virgens Suicidas

Site Oficial

Saindo totalmente do filme ou nem tanto, fiquei analisando essas meninas.
Essa coisa de vacilar quando se tem o mínimo de liberdade é muito natural na adolescência, quando tudo é muito tenso e intenso. Fico imaginando o quão difícil era pra elas viver reprimidas e sem mostrar reações.Não podendo viver como adolescentes comuns. A mais loucona (Kirsten Dunst) fazia sexo com cara diferentes no telhado, pois, não podia sair de casa e infelizmene, era uma forma dela se manter sã e em contato com a realidade.
Daí me vem a cabeça o papel da mãe, o medo de ferir as filhas com a sua repressão e liberdade, ela achou que estava fazendo o certo, e com essa convicção, não deixou as filhas viverm.
Gosto do modo da Sofia dirigir um filme, ela mostra uma realidade simples, com um olhar sensível.
È o tipo de filmes que se você não for sensível e ficar atento aos detalhes, vai achar bobo e com cara de falso drama.
Essas meninas viram na morte uma chance de serem elas mesmas, de escapar de uma realidade ruim. Pode ser que a realidade delas não seja tão ruim quanto à de outras pessoas que lutaram, mas acredito que cada um sabe a dor que sente. Cada um lida da maneira que consegue, são problemas dos quais talvez ao ollho nu não sejam reais,mas olhando de perto vê que é mais complicado do que as aparências.

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